Olá meus amigos!
A resenha de hoje é do livro "O Diário de Anne Fank" escrito pela própria Anne.
Anne era uma menina de 13 anos que morava em Amsterdam, na Holanda. O diário começa no dia 14 de junho de 1942, que é o dia do aniversário de Anne e quando ela ganha um caderno de autógrafos que transforma em diário.
Ela começa escrevendo sobre como foi seu aniversário e apresenta um pouco de quem é ela. Anne dá um nome ao diário e escreve como se tivesse contando sua história para uma amiga. Já no inicio da história ela relata algumas restrições que ela e os familiares passam por serem de origem judaica. Nas primeiras páginas do seu diário ela escreve sobre o dia a dia de uma adolescente "normal" que vai a escola, tem amigos e as primeiras paixões.
Pouco menos de um mês que Anne iniciou o diário acontece o momento em que ela e sua família precisam se esconder para não serem pegos pelos nazistas. Eles vão todos para um lugar que chamam de "anexo secreto", junto a outra família de conhecidos também judeus.
Durante dois anos Anne escreve no diário como é estar no anexo. Como é o dia a dia, como é tratada por todos, sua relação com aquelas pessoas, momentos bons e os muitos momentos ruins, até o dia em que infelizmente o anexo é descoberto e eles são levados pelos nazistas.
Durante toda a leitura eu fiquei bastante admirada com a qualidade da escrita da Anne Frank. Ela, uma menina de 13 anos que tem uma forma de pensar muito a frente do seu tempo. Muita maturidade e sempre trazendo um pouco de "humor" para os seus relatos. Achei interessante como ela conseguiu levar o diário por dois anos contando de formas diferentes o seu dia a dia em um lugar fechado onde quase nada mudava.
Outra coisa que me admirou nesse livro é como a Anne foi uma menina forte e não se deixava abalar com a situação em que vivia. Sempre trazia uma mensagem de otimismo e pensava no seu futuro onde estaria vivendo livre novamente.
Durante a leitura é possível perceber as mudanças internas que a Anne passou. Traz momentos de alegria, de tristeza, aflição, sonhos e muita força.
Achei o livro um pouco cansativo, mas acho uma leitura super necessária pra entender um pouco de como é ser minoria em um mundo que está em guerra. Super Indicado!!
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